Ainda há tempo de evitar a destruição do mundo

Catástrofes ambientais, pai que joga a filha pela janela, namorado que mata namorada, a incessante caça as baleias. O mundo está pegando fogo. E não só as florestas, mas também os senados.

Um dia lindo de outono, até que a noticia corre o país de norte a sul: pai joga a filha do sexto andar. Tarde tranqüila de dezembro para alguns,enquanto a fome mata outros que até então sobreviviam apenas pela vontade de viver.

Em que mundo vivemos? Em um mundo em que deixamos a corrupção invadir nossa casa como o sol. Vivemos em um mundo onde um papelzinho no chão, jamais viraria uma montanha enorme de lixo. Dormimos sabendo que os políticos corruptos roubam a merenda dos nossos próprios filhos.

Vivemos em um ciclo vicioso: primeiro um papelzinho, depois um político, depois uma baleia. Até que ponto vai essa loucura? Até o dia em que não houver mais árvores para queimar, não ter mais dinheiro para roubar ou baleias para matar?

Ainda há tempo de corrigir os erros e evitar uma destruição maior. Não digo que devemos sair por aí matando os políticos ou levar as baleias pra casa ou fazer justiça com as próprias mãos. Mas digo que podemos fazer a nossa parte, gastando menos, economizando mais. Protestando de forma passiva e racional contra o que julgamos errado. Se cada um fizer a sua parte, desde separar o lixo ou até mesmo doar R$0,23 centavos para ONGs que ajudam crianças pelo mundo, ainda haverá grandes chances de nossos bisnetos se encontrarem em um passeio pela Amazônia, ainda verde.