porque a vida sim

é uma caixinha de SURPRESAS.

domingo, 4 de abril de 2010

Vida! Devolva minhas fantasias.

Às vezes, muitas vezes, uma questionável pergunta surge em meio a muitas outras: o que é a vida? Não! Não sou eu quem vou lhe responder a essa pergunta, até porque eu me faço ela todos os dias.
Sim, eu posso te dizer o que é a vida sim! Se eu fosse completamente tosca, pegaria o Aurélio e diria aqui com todas as palavras a definição de vida. Mas eu ainda não cheguei a esse grau de tosquice. A vida sim é tosca. Claro se você ajudar ela pode se tornar um pouquinho mais.
A vida é estranha. Muito estranha. Louca, desregulada. Sim é isso que acho da vida. E não minta, vai dizer que na maioria das vezes você não pensa isso também.
Certo dia, tudo acontece perfeitamente, e no outro dia parece que nada aconteceu, e um simples acontecimento acaba com toda a nossa alegria.
A vida é assim. Esperta, “amiga” traiçoeira. Em um dia ela te leva ao maior êxtase da mais pura alegria, e no outro o abismo, o buraco, o fundo do poço, Ela te leva a total infelicidade.
A vida te ilude, te enche de mimos e promessas, assim como uma mãe promete a um filho um sorvete de ele “limpar” o prato. Não! A vida não vai lhe trazer um sorvetinho depois que você limpar o seu pratinho.
Pode parecer mentira mais a vida não é fácil pra ninguém. Não é só porque fulana é prefeita, tem a casa perfeita, a família perfeita, que ela vai ter vida perfeita também. Por dentro ela deve presenciar uma grande crise. Uma crise de alma, de personalidade. Essa é a surpresinha que a vida prepara para aqueles que julgam tê-la em perfeito estado.
Mas a vida não é uma vilã por completo. Poderíamos dizer que a vida é uma jogadora. Ela joga com os nossos erros para não errarmos novamente. Com as nossas falhas, para não falharmos de novo. Mas nós não queremos entender isso. Ela joga com a nossa fraqueza para sermos fortes, ela joga com o que ela pode. E ela sempre vence. Porque ela é esperta, calculista. Ela sabe sempre no que aquilo vai terminar. Mas nós não queremos aceitar isso. Não queremos aceitar que a vida sabe exatamente onde vamos terminar. Essa é a vida, a nossa vida. E devemos aceitá-la assim. E se isso for muito complexo para tentar entendê-la, basta ficar com a tosca definição do Aurélio.

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